Dia 17 de outubro realiza-se, na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL), o simpósio “Conhecer a Pessoa – Tratar a Doença”. Organizado pela Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM), o evento é particularmente dirigido a todos os profissionais de saúde e estudantes de Medicina, mas está aberto ao público em geral, e visa assinalar o Dia Europeu da Depressão.
As boas vindas aos participantes e a introdução do tema estarão a cargo de Luís Camara Pestana, diretor do Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar de Lisboa Norte (CHLN), tendo assumido recentemente este cargo, e de Maria Luísa Figueira, presidente da Comissão Organizadora do XII Congresso Nacional de Psiquiatria (CNP).
Com a realização deste evento, com início marcado para as 09h00, a SPPSM pretende “chamar a atenção para o facto de que, além da doença a tratar, existe uma pessoa e todo um contexto psico-social a abordar”. Neste sentido, serão proferidas palestras sobre “Tratamento integrado da depressão”, “Estratégias de adaptação à doença” e “Conhecer a pessoa doente e a sua vulnerabilidade”, sendo este último tema desenvolvido por Maria Luísa Figueira. O programa completo pode ser consultado aqui.
O Dia Europeu da Depressão é promovido pela European Depression Association (EDA), uma aliança de organizações, doentes, investigadores e profissionais de saúde de 19 países da Europa. Esta associação alerta que “mais de 50 milhões de cidadãos europeus (11% da população) têm alguma forma de perturbação mental em determinado momento das suas vidas”. Maria Luísa Figueira é a representante da EDA no nosso país.
No próximo mês, e após a organização deste simpósio, a Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental realiza, em Vilamoura, o seu Congresso Nacional que, este ano, será presidido exatamente por Maria Luísa Figueira. Esta 12ª edição, subordinada ao tema “Ideologia e Ciência em Psiquiatria”, visa promover um debate “sobre as formas de conhecimento em Psiquiatria, sobre o problema das evidências científicas versus as crenças e ideologias que dominaram e ainda dominam o pensamento psiquiátrico”.